segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Carta aprovada no 1º encontro dos estudantes das escolas técnicas


Nosso país passa por muitas transformações, nosso povo tem a expectativa de uma vida melhor e de mais oportunidades de emprego, educação e desenvolvimento.

Com o descobrimento de petróleo na camada do pré-sal temos a oportunidade de reverter essa riqueza em diminuição das desigualdades sociais proporcionando um novo patamar de desenvolvimento social, econômico e cultural. Por isso, é estratégico que o Pré-Sal seja investido em Educação e Ciência e Tecnologia.

O Estado do Rio de Janeiro é um pólo científico e tecnológico e neste cenário de grandes possibilidades temos o desafio de conseguir ampliar a qualificação da mão de obra da nossa juventude e garantir maiores investimentos em cultura, educação e C&T.

A Rede de Escolas Técnicas do nosso Estado é uma referência de ensino profissionalizante e tecnológico que tem dado certo, mas que necessita ser aperfeiçoado. Maiores investimentos na infraestrutura das escolas, equipar adequadamente os laboratórios e uma maior valorização dos profissionais de educação são questões estratégicas, que precisam ser resolvidas.

Nós da União Estadual dos Estudantes Secundaristas (UEES-RJ) entendemos que se torna cada vez mais importante a ampliação e o fortalecimento da educação profissional, resgatando seu papel fundamental, na construção de um país soberano e justo.

Queremos também rechaçar qualquer tentativa de diminuição ao passe livre estudantil, pois entendemos que a educação é um dever do estado e um bem universal da humanidade.

Reunidos no I Encontro Estadual de Escolas Técnicas aprovamos a seguinte plataforma de lutas:

•Criação do Fundo Estadual de Financiamento da Educação Profissional.
•Reconhecimento da totalidade dos cursos da Faetec pelo Conselho Estadual de Educação.
•Contra o sorteio na Faetec, em defesa da Reserva de Vagas de 50% de estudantes de escolas públicas na rede.
•Passe-Livre Irrestrito Já.
•Em defesa das eleições para diretor das escolas.
•Maior investimento em programas de extensão das escolas técnicas.
•Ampliação/divulgação do número das bolsas de iniciação científica pelos órgãos de fomento a pesquisa, assim como o aumento de seu valor.
•Pela expansão e interiorização da Rede Faetec.
•Por mais investimentos no ensino normal para garantir a formação de profissionais mais qualificados.


Rio de janeiro, 25 de fevereiro de 2011 – Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch

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